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5 dicas de primeiros socorros para o seu pet

5 dicas de primeiros socorros para o seu pet

 

Acidentes domésticos com cães e gatos podem ser mais comuns do que se imagina. Além de quedas e atropelamentos, objetos pontiagudos e cortantes podem representar uma armadilha para animais de estimação.

Em filhotes, especialistas ressaltam a importância do cuidado com a ingestão de pequenos objetos. Vale lembrar também o perigo das queimaduras, choques elétricos e intoxicação.

Aprenda a prestar os primeiros socorros para o pet e quais cuidados tomar em casos de emergência. Vale lembrar que em casos de fraturas, o dono do animal não deve movimentá-lo e deve chamar imediatamente o atendimento médico.

O pet é como parte da família e para cuidar melhor dele é importante que você conheça algumas técnicas de primeiros socorros que podem fazer toda a diferença durante uma emergência.

É sempre preciso recordar que os cães e gatos exigem cuidados específicos, portanto, proceder como seria com uma pessoa pode ser, inclusive, prejudicial ao animal. Também é importante contar com um kit de primeiros socorros exclusivo, evitando usar produtos humanos no pet.

Como fazer primeiros socorros em pets?

Cada emergência exige uma postura diferente por parte dos donos, sendo que algumas podem ser mais ou menos graves e exigir uma ida mais rápida para o veterinário, evitando que o quadro se agrave.

Ainda assim, existem algumas formas de ajudar o animal no momento do risco, mas apenas se você tiver certeza de quais são os procedimentos adequados para cada caso. Confira algumas dicas e esteja preparado para diferentes situações.

Queimaduras e choques elétricos

Duas ocorrências que podem acontecer com qualquer pet são as queimaduras e os choques elétricos. Cada uma delas exige cuidados específicos por parte do dono.

No caso das queimaduras, o primeiro passo é fazer uma compressa fria no local da queimadura para aliviar a dor do animal. Não use pomadas que tiver em casa e leve o animal para o veterinário, preferencialmente com uma toalha molhada na área machucada.

Já para situações de choque elétrico, o animal não deve ser tocado para que você não leve choque também. Tire o equipamento ou fio da tomada, interrompendo a carga elétrica e, em seguida, leve o pet para um veterinário.

 

Envenenamento ou intoxicação

Uma situação recorrente entre os pets domésticos é envenenamento ou intoxicação. Os sintomas que podem indicar esse problema é a salivação ou vômito, por exemplo.

O primeiro procedimento é tentar identificar o que causou a intoxicação, procurando por vestígios na boca do animal ou no ambiente. Conhecendo a causa, como produto químico ou planta, deve-se levar o item ao veterinário para que seja analisado.

É importante não forçar o vômito no animal, pois se a ingestão for de soda cáustica, por exemplo, o refluxo poderá machucar o esôfago. Também não dê leite, pois ele pode reagir com diferentes substâncias e agravar o quadro.

Lave abundantemente a boca do animal com água, usando uma luva cirúrgica para proteção. Se estiver longe de um profissional veterinário, dê carvão ativado diluído em água ao animal, pois ele impede a absorção total da substância tóxica pelo organismo. Essa opção só é eficiente se for ministrada logo em seguida ao incidente.

Alguns Exemplos:

  • Plantas

A ingestão de algumas espécies de plantas pode causar irritação na mucosa dos animais. Quando ocorrem acidentes como esse, o dono não deve provocar o vômito no animal e nem dar medicamentos. Caso o animal esteja salivando, a orientação é dar água e lavar a boca do animal com água corrente. Ao levar seu pet para o veterinário, não se esqueça de levar a planta que causou irritação para facilitar o diagnóstico.

  • Produtos químicos

Lesões por produto de limpeza que caem sobre o animal podem causar queimaduras. Nesse caso, lave o local com água corrente fria por cerca de 15 minutos. Se o produto cair no olho do animal, o dono deve lavar o local com água corrente e solução fisiológica. Produtos em pó devem ser protegidos dos olhos, fucinho e boca do animal, e a maior parte possível do produto deve ser retirada pelo dono com um pano. Para agentes em pó, não molhe a boca do animal para evitar a absorção do produto e encaminhe o pet ao veterinário.

  • Medicamentos

Em caso de ingestão de qualquer tipo de medicamento, o dono deve levar o animal para veterinário o mais rápido possível, junto com a caixa do produto.

  • Chocolate

O consumo de chocolate, segundo especialistas, pode intoxicar o animal mesmo
em pequenas quantidades – chocolate meio-amargo apresenta maior concentração da substância que pode intoxicar. Portanto, evite dar chocolate ao seu cão. Caso o animal coma o alimento e fique agitado ou tenha vômitos, ele deve ser levado para o veterinário imediatamente.

 

Fraturas

As fraturas animais podem ser de duas formas, interna, que é quando não há rompimento da pele, e externa, quando o osso fica visível. Esse tipo de lesão pode acontecer devido um pulo, cair de mau jeito ou mesmo em caso de atropelamento.

Independente da fratura, não tente colocar o osso no lugar. Use um pedaço de madeira ou papelão para fazer uma maca e imobilizar o animal. Nesse momento, ele pode estar mais agressivo e tentar morder, por isso atenção redobrada.

Se a fratura cause hemorragia ou sangramento, use um pano limpo para estancar o sangue e leve o animal imediatamente ao veterinário. Em caso de atropelamento, verifique a extensão dos machucados e fraturas do animal, optando por chamar uma ambulância veterinária se o pet estiver muito ferido.

 

Vômito, diarreia ou feridas

Apesar de serem ocorrências mais comuns no mundo animal, essas situações também exigem preparo do dono na hora de realizar os primeiros socorros.

Tanto vômito quanto diarreia podem ser sintomas de doenças mais graves ou não. Sendo assim, observe o animal e caso não haja melhora, leve-o ao veterinário. Em ambos os casos, tentar manter o pet hidratado é fundamental para evitar que a situação se agrave.

Já para as feridas é importante desinfectar o local que pode ter sido alvo de uma mordida, pancada ou queda. Caso o animal seja mais agressivo, opte por usar água oxigenada em vez de álcool. Se não for grave, aplique uma pomada antisséptica canina ou felina e cubra o local com gaze e esparadrapo, evitando que o animal mecha no machucado.

Parada cardíaca e ataque epiléptico

Duas condições mais graves e que podem ser bastante tensas para o dono são as paradas cardíacas e ataques epilépticos. No caso da parada é indicado colocar o animal com a lateral esquerda do corpo para baixo e fazer pressão na região torácica, entre a segunda e terceira mamas.

Por se tratar de um procedimento mais grave, ligue imediatamente para o veterinário responsável e siga as instruções dele enquanto leva o animal para o consultório.

Já para animais que sofrem de ataques epilépticos é indicado que o dono tente abrir a boca do animal e inserir algo para que ele não morda a língua, mas apenas em casos de controlar a situação e ter certeza que não será mordido.

Os ataques têm duração que podem variar de 30 segundos a dois minutos, sendo fundamental levar o animal ao veterinário imediatamente após o ocorrido.

Kit de primeiros socorros para pets

Além de conhecer as técnicas de primeiros socorros para pet é importante que você tenha um kit específico para atender o animal caso seja necessário, com soro fisiológico, gaze, termômetro, luvas cirúrgicas, algodão, esparadrapo, anti séptico animal, pó hemostático e outros.

Ainda que o atendimento seja realizado corretamente e apresente bons resultados, leve o animal em seguida a um veterinário de confiança para que o caso seja tratado adequadamente e, caso necessário, haja uma investigação completa da condição do pet.

Essas são algumas das principais dicas sobre como socorrer pets, mas em todas elas, a principal ação é levá-los diretamente para a clínica veterinária. Assim como nos humanos, primeiros socorros e um atendimento rápido podem salvar a vida do seu cãozinho. Ter uma clínica de confiança e próxima de casa é fundamental para esses casos, pois o tempo de socorro pode ser decisivo nas chances de vida do animal.

Fonte: Vet Quality veterinário sp

 

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