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Escovação Dental em Cães e Gatos

Escovação dental diária ajuda a prevenir problemas dentários em cães e gatos

 

Quem tem um animal de estimação em casa sabe como é difícil fazer com que ele fique quieto na hora de escovar os dentes. Mas a higiene oral dos pets só é eficiente quando realizada diariamente. Ajuda a prevenir desde tártaro, cáries e placas bacterianas até doenças bucais mais graves, como a periodontite.

               Muita gente se pergunta se é realmente necessário ou se é bobagem escovar os dentes do cachorro, a resposta, segundo especialistas, é: precisa sim e é muito importante. Apesar de ser um costume ainda pouco difundido, já que muitos não sabem como escovar os dentes dos cachorros o hábito é válido não apenas para espantar o mau-hálito, mas principalmente para manter a saúde bucal do bichinho.

               Quem tem um animal de estimação em casa sabe o quanto é difícil fazer com que ele fique quieto na hora de escovar os dentes. Mas a higiene oral dos bichinhos só é eficiente quando realizada diariamente e ajuda a prevenir desde tártaro, cáries e placas bacterianas até doenças bucais mais graves, como a periodontite.

               Os cães possuem 42 dentes na boca e os gatos 30. De acordo com a médica veterinária Lisiane Char, especialista em odontologia veterinária, tanto a escovação quanto o uso de antissépticos bucais periodicamente podem começar por volta dos sete meses de idade, quando os animais finalizam a troca dos dentes permanentes.

Quem tem um animal de estimação em casa sabe como é difícil fazer com que ele fique quieto na hora de escovar os dentes. Mas a higiene oral dos pets só é eficiente quando realizada diariamente. Ajuda a prevenir desde tártaro, cáries e placas bacterianas até doenças bucais mais graves, como a periodontite.

               A escova dental deve ser escolhida de acordo com o porte do animal e ter cerdas bem macias para evitar lesões na gengiva. “Os donos podem comprar escovas de uso humano ou veterinário e dedeiras infantis“, continua. Já o creme dental precisa ser de uso veterinário para que não seja prejudicial à saúde do pet, caso ele engula o produto. “Alguns cremes dentais têm ação abrasiva ou enzimática e auxiliam quimicamente na prevenção da formação da placa bacteriana“.

            O ideal é iniciar a escovação dental o quanto antes e de forma gradual para que o bichinho se acostume com a manipulação da boca mais rapidamente. “Porém, qualquer pet pode ‘aprender’ a rotina da escovação, mesmo que já seja mais velhinho. Depende bastante do empenho e da dedicação dos seus tutores“, ressalta a especialista.Escova dental deve ter cerdas bem macias para evitar lesões na gengiva

               Se ainda assim não for possível escovar os dentes do animal, é necessário levá-lo ao veterinário com maior frequência para remover a placa bacteriana e o cálculo dental (tártaro). Em média, explica Lisiane, a avaliação deve ser realizada anualmente para que o dentista verifique se a higiene em casa está sendo adequada e suficiente. “Alguns pets podem precisar de avaliações mais rotineiras, principalmente os de porte menor ou os que possuem alguma doença crônica“.

 

Principais complicações

               Como os cães e gatos têm o pH da boca mais alcalino do que os humanos, a formação de tártaro nos dentes é mais comum do que de cáries e pode ser evitada com a higiene diária ou removida pelo dentista. Já o tratamento da cárie varia de acordo com a lesão que ocorreu no dente.

               Mas o problema dentário mais comum entre os animais é a doença periodontal ou periodontite, que se caracteriza pela inflamação e infecção dos dentes e do periodonto. Pode estar presente em diversos graus e é comum haver gengivite, cálculo dentário, retração gengival, bolsas periodontais, abcessos dentários e perda óssea.

               Em alguns casos, a periodontite leva a doenças mais graves em órgãos como rim, fígado e coração. “Todo este processo se inicia com a formação da placa bacteriana no dente. Por isso ela deve ser removida na escovação para evitar que a doença progrida“, esclarece a veterinária.

               Alguns sinais de problemas dentários podem começar de maneira bem sutil e passar despercebidos, como coceira no focinho e sangramento gengival. Outros sintomas mais frequentemente observados são dor para se alimentar, mau hálito, salivação excessiva, rejeição de alimentos sólidos, espirros frequentes e secreção nasal. “Existem também os sintomas que não parecem ter origem dentária, mas podem ser reflexo de periodontite, como emagrecimento, febre, prostração e anemia“.

 

Predisposição genética

               Algumas raças de cães micro e toys, como yorkshire, maltês, chiuaua, pequinês, lhasa apaso, shih tzu e spitz alemão, têm maior predisposição a doença periodontal, uma vez que o espaço entre os dentes é menor e favorece o acúmulo de alimentos e bactérias na boca. Além disso, em alguns casos, os dentes de leite não caem, fazendo com que os animais fiquem com dentição dupla ou “boca de tubarão”, o que pode prejudicar a dentição permanente.

               Cães mais “enrugados”, como cocker, sharpei e mastiff basset, frequentemente têm dermatite da dobra labial, sendo necessária uma higienização minuciosa e frequente e, algumas vezes, correção com cirurgia plástica. Já os boxers têm predisposição a hiperplasia gengival, um crescimento excessivo da gengiva, podendo até cobrir completamente os dentes menores.

               Os animais braquicefálicos, principalmente buldogue e pug, frequentemente têm prolongamento de palato. Neste caso, explica Lisiane, o “céu da boca” é maior do que deveria e atrapalha a respiração. Existe também uma cirurgia corretiva que permite que o cão respire melhor e tenha menos roncos.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em G1 – Mundo Pet

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